Pela primeira vez na história recente, há um registro visual da ave raríssima. É a espécie Açor da Nova Bretanha, um pássaro que foi visto após 55 anos e agora fotografado.
O autor da façanha é Tom Vierus, da ONG WWF. Ele estava em missão de exploração com a WWF (World Wildlife Fund) em Pomio, na Nova Guiné, quando fez o registro fotográfico.
De acordo com especialistas, o pássaro raro é encontrado apenas no interior de Pomio. Dificilmente é visto, tem o costume de “se esconder” e está ameaçado de extinção.
Ameaçado de extinção
A ave Açor da Nova Bretanha é uma espécie da região da Papua-Nova Guiné, na Oceania. Está ameaçada de extinção.
Segundo especialistas, o único registro científico documentado da espécie parece ser um espécime de julho de 1969.
Esse registro está no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
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Preservação natural
A Papua-Nova Guiné tem a terceira maior floresta tropical intacta do mundo, depois do Amazonas e do Congo.
Na região, há mais de 5.000 lagos, 8.000 quilômetros de mangais, lagoas e recifes de corais. É uma área com uma fauna e flora muito diversificada e rica.
O governo de Papua-Nova Guiné faz revisão da sua Estratégia Nacional e Plano de Ação para a Biodiversidade.
A ideia é concluir a tarefa até a COP16, em outubro, na Colômbia, conforme o rdmais.