O equivalente a 37 bilhões de toneladas métricas de carbono são absorvidas pelas plantas no planeta, diz um estudo recente. Só elas captam 31% desse elemento químico, prejudicial para a vida humana, dos animais, das plantas e do planeta.
As florestas tropicais e boreais são os ecossistemas que retêm mais carbono. Cada árvore plantada contribui para suavizar os efeitos das mudanças climáticas.
A expectativa é que essa pesquisa ajude a contribuir para previsões mais precisas no futuro sobre as alterações no clima, por exemplo. O estudo foi publicado na publicação científica Nature.
Grande surpresa
Já era sabido o quanto o carbono é armazenado pela floresta tropical. Mas a surpresa veio nos dados sobre a elevada quantidade de OCS corroborados por medições terrestres.
O estudo mostrou que as florestas tropicais armazenam mais carbono do que o estimado anteriormente, o que reflete nas nuvens.
Compreender o quanto o carbono pode ser armazenado em ecossistemas terrestres, especialmente em florestas com grandes acúmulos de biomassa na madeira, é essencial para fazer previsões de mudanças climáticas.
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Fotossíntese e OCS
O OCS, assim como o dióxido de carbono, entra no tecido da folha e depois segue para os cloroplastos, realizando a fotossíntese ocorre.
A equipe usou dados de plantas de uma variedade de fontes para obter uma imagem sobre a eficiência dos diferentes gêneros de plantas conduzem a fotossíntese enquanto rastreiam o OCS.
“Descobrir quanto CO2 as plantas fixam a cada ano é um enigma no qual os cientistas vêm trabalhando há algum tempo”, disse Lianhong Gu, coautor e cientista da Divisão de Ciências Ambientais, segundo a GNN.
Vários sistemas
Na Terra, há pelo menos dois grandes sistema envolvendo o carbono: um entre a atmosfera e os oceanos e, outro entre a atmosfera e o vegebioma – chamado de Produção Primária Bruta Terrestre (GPP).
O GPP é medido em petatons por ano. Um petaton é 1 bilhão de toneladas métricas, e desde a década de 1980 acredita-se que o GPP seja em torno de 120 por ano.
Exames de alta resolução mostram a cobertura de nuvens, especialmente nos trópicos úmidos e chuvosos. Também indicam a fotossíntese em plantas traçando o caminho da molécula de sulfeto de carbonila (OCS).