Mulheres de 50 a 80 anos dançam balé e mostram que idade é só um número; vídeo

Quem disse que tem idade certa quando se quer realmente fazer algo novo? Em Fortaleza (CE), mulheres entre 50 e 80 anos se reúnem toda semana e dançam balé clássico lindamente. O grupo está desafiando padrões e mostrando que nunca é tarde para realizar um sonho.
Todas são alunas na escola de dança Madiana Romcy e integram uma turma especial, que começou de forma simples, com o pedido de uma mãe que buscava uma turma voltada para mulheres maduras.
A ideia cresceu, ganhou apoio e, hoje, é motivo de orgulho para a professora Madiana Romcy, fundadora da escola. Para muitas das alunas, o balé representa uma chance de recomeço, um reencontro com sonhos antigos e uma forma de manter o corpo e a mente em dia.
Pedido especial
Tudo começou há 12 anos, quando a professora Madiana Romcy recebeu um pedido inesperado. “A mãe de uma aluna perguntou se não havia uma turma para pessoas acima dos 50 anos. Eu disse que não, mas quando outras demonstraram interesse, percebi que era uma ótima ideia”, contou.
O que era apenas uma sugestão se transformou em um projeto que inspira. As aulas atraíram mulheres que sempre admiraram o balé, mas não tiveram oportunidade de aprender quando eram mais jovens. Agora, elas sobem ao palco com orgulho e confiança.
Segundo Madiana, o objetivo vai além da técnica. O foco é proporcionar bem-estar, autoestima e alegria. “O balé exige disciplina, mas o mais bonito é ver como elas se apoiam e evoluem juntas”, explica a professora ao Jornal Jangadeiro.
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Benefícios para o corpo e para a mente
Os resultados são sentidos em vários aspectos. Além da melhora na postura e na flexibilidade, as alunas relatam ganhos emocionais importantes.
A dança ajuda a aliviar o estresse, estimula a concentração e reforça a autoconfiança.
De acordo com profissionais da saúde, o balé é uma excelente atividade para pessoas na terceira idade.
Melhora corpo e mente
Ele contribui para fortalecer a musculatura, ampliar a mobilidade das articulações e prevenir quedas e lesões.
“Faz dois anos que frequento as aulas e minha evolução foi enorme. Isso me traz uma alegria imensa. As músicas e os movimentos me fazem bem. Acho que é bom para qualquer idade, mas não podemos deixar de tentar”, contou Fátima, uma das participantes.
A dedicação das alunas é tanta que o grupo já realizou apresentações públicas.
No ano passado, participaram do primeiro espetáculo oficial da escola, que foi um momento simbólico para as alunas.
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