PM resgata cachorrinha que viveu 15 anos presa em situação de maus-tratos

A Polícia Militar (PM) resgatou, em Uberlândia, uma cachorrinha que viveu por quase 15 anos confinada em um pequeno cômodo no quintal de uma casa. A descoberta aconteceu depois de uma denúncia anônima ao Disque 181. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o animal sem água, sem alimentação adequada e cercado por fezes e urina.
O resgate mobilizou policiais da equipe ambiental, que registraram imagens mostrando o estado crítico da cadela. Ela estava debilitada, desnutrida e em um ambiente totalmente insalubre, o que reforçou a urgência da operação. A situação chamou atenção pela longa duração do abandono.
O responsável pela casa foi preso em flagrante. Ele foi autuado com base na legislação que protege animais contra maus-tratos, e responderá pelo crime.
A denúncia
A operação começou com uma denúncia anônima feita ao Disque 181. A informação indicava que uma cadela vivia há anos presa em um cômodo no Bairro Osvaldo Rezende.
Quando a equipe chegou ao local, encontrou o animal em situação grave de abandono, sem condições básicas de higiene.
Os policiais confirmaram que a cadela estava isolada havia muitos anos.
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Vítima de maus-tratos
Imagens gravadas pela Polícia Ambiental mostraram o animal extremamente fraco, com sinais claros de desnutrição.
O espaço onde vivia estava cheio de fezes e urina, indicando que ela não podia sair do local.
A falta de água, comida adequada e limpeza revelou um cenário prolongado de maus-tratos.
Prisão e multa ao responsável
Após constatar o crime, os policiais prenderam o responsável pelo abandono, segundo o G1.
Além do flagrante, foi lavrado um auto de infração ambiental. A multa aplicada foi de 500 UFEMG, o que corresponde a cerca de R$ 2.765,50 em 2025.
A penalidade foi registrada junto ao boletim de ocorrência e o suspeito foi levado para a delegacia.
Tratamento e cuidados após o resgate
A cadela foi levada primeiro ao Núcleo de Proteção e Bem-Estar Animal e, depois, encaminhada ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia.
Ela passou por avaliação clínica e segue em tratamento para recuperar a saúde depois de tantos anos de negligência.
Por enquanto, está acolhida em um lar temporário, enquanto aguarda uma futura adoção definitiva.

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