Como está o filhote de tucano que caiu da árvore e foi salvo por veterinária com bico de papelão

Esse filhote de tucano conquistou o Brasil esta semana, depois de ter caído de um coqueiro de 20 metros de altura e ser salvo por uma veterinária. O bebê foi encontrado, em Novo Horizonte (SP), no chão, debilitado e não conseguia se alimentar. Aí, Viviane Silva levou o bichinho para a clínica dela e assumiu o desafio de recuperar o Tuca, como é chamado.
Ela teve a ideia incrível de fazer um bico de papelão, para simular o bico da mãe, e isso foi essencial para a sobrevivência da pequena ave. Hoje, o Tuca voltou a ter apetite e já mostra sinais de melhora.
Para imitar o formato do bico materno, Viviane usou papelão, fita crepe, uma mangueira fina e uma seringa. O resultado foi um bico artificial com o tamanho e a curvatura semelhantes aos de um tucano adulto. A mangueira interna se conectava à seringa com papinha de frutas, permitindo que o filhote se alimentasse de forma natural e sem risco de aspiração.
O resgate
O filhote foi visto por uma funcionária pública, que notou a queda e pediu ajuda. O protetor de animais Marco Antônio Rodrigues levou a ave até a clínica de Viviane, onde recebeu os primeiros atendimentos.
Apesar da queda de grande altura, Tuca não apresentou lesões graves.
Logo no primeiro dia, Viviane encontrou dificuldade para oferecer alimentação, porque o tucano recusava a comida sem a presença da mãe. Isso motivou a criação do bico improvisado.
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O bico de papelão da veterinária para o tucano
Agora, a veterinária alimenta o pequeno pássaro com frutas oferecidas por comerciantes da cidade, como banana e manga.
Com o novo método, o filhote aceitou a comida rapidamente e se fortaleceu.
Viviane afirmou que Tuca deverá ficar pouco tempo em reabilitação e poderá voltar à natureza assim que atingir maturidade. A soltura deve acontecer perto do ninho original.
Ajuda a outros animais
Viviane já cuidou de diversas aves resgatadas. Em 2022, ela recebeu uma coruja Suindara recém-nascida, em estado crítico. Para ajudar no desenvolvimento da ave, adaptou a clínica com um viveiro grande para que ela aprendesse a voar.
Após sete meses, a coruja foi reintegrada ao ambiente natural.
Depois daquele caso, outras aves passaram pela clínica, como corujas e maritacas, até a chegada de Tuca.
“Cuidar de um animal silvestre é sempre um desafio, porque eles chegam com muito medo e, por instinto, atacam para se defender. Quando conquistamos a confiança deles, é a maior gratificação que existe. O medo se transforma em carinho, em reciprocidade. Parece um paradoxo, pois o que mais me emociona é vê-los ir embora. Eu sinto uma saudade imensa, mas a sensação de dever cumprido me deixa completamente realizada”, disse a veterinária ao G1.
Veja o bico de papelão que a veterinária fez para o bebê tucano:

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