Empresário doa a própria empresa bilionária para salvar o planeta e combater mudanças climáticas

Olha só que coisa incrível esse cara fez! Em um mundo em que o sucesso costuma ser medido pelo lucro e pelo crescimento constante, o empresário Yvon Chouinard vai pelo caminho oposto e doa a própria empresa em prol do planeta.
Fundador da marca de roupas de alpinismo Patagonia, nos EUA, ele cedeu a empresa, avaliada em US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões) para apoiar causas ambientais e combater as mudanças climáticas. Yvon, que sempre rejeitou os holofotes e o rótulo de bilionário, afirmou que “a Terra é agora o nosso único acionista”.
A história do empresário foi contada pelo jornalista David Gelles, do New York Times, no livro “Dirtbag Billionaire: How Yvon Chouinard Built Patagonia, Made a Fortune, and Gave It All Away”, que mostra como um alpinista virou um capitalista relutante e criou uma das empresas mais admiradas do mundo.
Não tem celular
Yvon Chouinard é um bilionário que abomina riqueza, anda de carro velho e não tem celular. Desde o início da Patagonia, Yvon fez escolhas que contrariavam o senso comum do mercado. Nos anos 1960, decidiu parar de vender pitons — peças metálicas usadas por alpinistas — porque o uso frequente danificava rochas com milhares de anos.
Essa decisão colocou em risco todo o negócio, já que o produto era o principal item de venda da empresa. A partir daí, ele apostou no conceito de “alpinismo limpo”, com equipamentos que pudessem ser removidos sem deixar marcas na natureza. Essa escolha se tornou um marco da filosofia da marca: colocar o meio ambiente acima dos lucros de curto prazo.
Com o tempo, a Patagonia passou a investir em roupas duráveis, produzidas de forma ética e com materiais sustentáveis. A empresa cresceu, mas sempre com limites, evitando o ritmo acelerado de expansão que domina o mercado corporativo.
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Crise na empresa
Nos anos 1980, a Patagonia crescia rapidamente, mas uma crise econômica levou à primeira demissão em massa da história da empresa. O episódio, conhecido internamente como “Quarta-feira Negra”, marcou profundamente Yvon e o fez repensar o propósito dos negócios.
Após o colapso, ele reuniu a equipe na região da Patagônia, na América do Sul, para refletir sobre o verdadeiro papel da companhia. A conclusão foi clara: a marca não existia apenas para vender roupas, mas para proteger o planeta e provar que uma empresa poderia ser lucrativa e responsável ao mesmo tempo.
Desde então, a Patagonia passou a limitar o crescimento, manter reservas financeiras e reforçar o compromisso ambiental — princípios que seguem até hoje.
Doação bilionária
Em 2022, Yvon surpreendeu o mundo ao doar 100% das ações da Patagonia. Dois por cento das ações com direito a voto foram transferidos para um trust que garante a independência da empresa, e os outros 98% passaram para uma organização sem fins lucrativos, o Holdfast Collective, que usa os lucros para financiar ações ambientais e políticas voltadas à preservação do planeta.
A estrutura criada permitiu que a família Chouinard deixasse de ser bilionária, mantendo a empresa fiel à sua missão original. O modelo também inspirou outras companhias e empreendedores a repensarem o propósito de suas marcas.
“Espero que isso influencie uma nova forma de capitalismo”, disse o empresário na época da doação. “Em vez de extrair valor da natureza para enriquecimento pessoal, devemos proteger o que ainda temos.”
Hoje, aos 86 anos, Chouinard vive de forma simples, longe dos holofotes. Enquanto o atual CEO da Patagonia, Ryan Gellert, segue criticando políticas ambientais que considera insuficientes, o fundador prefere dedicar o tempo à pesca e à natureza.
Ninguém leva nada dessa vida, não é mesmo?

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